Manuel Carvalho

Natural de Alijó, no Alto Douro, onde nasceu em 1965, Miguel Carvalho iniciou o seu percurso académico na extinta Escola Normal do Porto. Foi professor durante dois anos antes de integrar, como estagiário, a equipa fundadora da redação do jornal PÚBLICO, no final de 1989.

Com uma carreira consolidada no jornalismo económico ao longo de quase uma década, foi distinguido com diversos prémios na área e participou em programas de formação e estágios em Portugal, Japão (International Studies and Training), Estados Unidos (German Marshall Fund) e Bélgica. Durante este período, publicou os seus primeiros livros, a solo ou em coautoria, sobre o Douro e a memória do vinho do Porto — uma das suas grandes paixões.

Foi grande repórter no Diário Económico e regressou ao PÚBLICO em 1999, onde voltou a exercer como grande repórter. Em parceria com David Lopes Ramos, lançou o suplemento Fugas, e integrou a direção do jornal a partir de 2000.

Paralelamente ao exercício profissional, concluiu os estudos em Direito na Faculdade de Direito da Universidade do Porto e licenciou-se em História pela Faculdade de Letras da mesma universidade. Manteve uma produção jornalística regular nas áreas da economia, desenvolvimento regional, indústria, agricultura e enologia — uma vocação enraizada na sua origem duriense.

Acompanhou de perto vários momentos-chave da política internacional, nomeadamente as eleições no Brasil desde a vitória de Lula da Silva em 2002. Em 2013, deixou a direção do PÚBLICO, passando a assinar a coluna de opinião semanal Memória Futura, como Redator Principal.

Em 2014, recebeu o Prémio Gazeta de Imprensa pela série de reportagens sobre a Primeira Guerra Mundial em Moçambique, realizadas com o fotojornalista Manuel Roberto. Estas reportagens estiveram na origem do livro A Guerra que Portugal Quis Esquecer (Porto Editora).

Em julho de 2018, assumiu a direção do PÚBLICO, o jornal onde construiu grande parte da sua carreira.