Catarina Furtado

Catarina Furtado é apresentadora de televisão, atriz, autora e documentarista.

Embaixadora da Boa Vontade do Fundo das Nações Unidas para a População desde 2000 e Presidente/Fundadora da ONGD “Corações Com Coroa” (CCC), desde 2012 onde trabalhar a igualdade de género, a não discriminação e a violência baseada no género.

Em 2005, Catarina recebeu a “Ordem de Mérito” do Presidente da República Portuguesa, Jorge Sampaio.

Catarina é coautora de cinco séries documentais (13 episódios cada), filmadas em diferentes países, “Príncipes do Nada” e de quatro documentários “Dar a Vida sem Morrer” sobre saúde materno-infantil na Guiné-Bissau. São histórias e testemunhos reais de pessoas reais que enfrentam no seu quotidiano os desafios da igualdade, dos direitos humanos e do desenvolvimento, incluindo migrantes e refugiados.

Catarina desenvolveu também o seu formato original de televisão em 2021 para a RTP, televisão pública “É Urgente o Amor” sobre empatia, solidariedade, compaixão e também trabalho voluntário.

Em 2010 foi convidada pelo Secretário-Geral das Nações Unidas Ban Ki-moon, como oradora convidada na Cimeira das Nações Unidas sobre os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, realizada em Nova Iorque, com o objetivo de partilhar a sua visão como “MDG Champion”, durante a abertura oficial do Ano Internacional da Juventude e em 2016 foi convidada pelo FNUAP para ser uma das oradoras sobre Direitos das Mulheres e Violência de Género no Fórum de Alto Nível sobre MGF durante as sessões da CSW 61, Sede da ONU, Nova Iorque.

Todos os anos, desde 2000, Catarina tem sido convidada como oradora para o lançamento do Relatório sobre o Estado da População Mundial/UNFPA, realizado na Assembleia da República e no Ministério dos Negócios Estrangeiros em Portugal.

Em 2015, Catarina publicou o livro “O que eu vejo e não esqueço” com as suas histórias de vida e experiências como cidadã, ativista e também através dos seus 21 anos como Embaixadora da Boa Vontade do UNFPA. Em 2019 Catarina publicou mais um livro intitulado “Adolescer é fácil #só que não” onde aborda temas relacionados com a adolescência como a sexualidade, educação, cidadania, crescer, amigos e amor, direitos humanos, violência, assédio e bullying.

Em 2023 foi reconhecida pelo UNFPA, numa cerimónia no Cazaquistão, com um prémio pelos seus 23 anos de missão a defender as causas do UNFPA.

Em 2024, Catarina lançou o seu podcast “Ponto de Luz”, um podcast que finalmente dá voz aos adolescentes, uma geração muito penalizada pela pandemia, e também aos professores especiais de todo o país, uma profissão sempre debaixo de fogo.  Conversas cruzadas entre um professor e um aluno que não se conhecem, sobre o estado da educação, mas sobretudo sobre cidadania e direitos humanos.

Ao longo dos anos, tem sido convidada várias vezes para participar em conferências relacionadas com direitos e desenvolvimento (educação para o desenvolvimento humano, direitos sexuais e reprodutivos, igualdade de género, não discriminação, não violência contra raparigas e mulheres, planeamento familiar, saúde materna, educação para a cidadania) no parlamento, escolas, universidades, ONG, associações empresariais e empresas. Ao mesmo tempo, é o rosto de campanhas de informação e advocacia sobre mulheres, raparigas, VIH/SIDA, MGF, casamentos precoces e forçados e direitos humanos.