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As fronteiras entre economia e política internacional estão cada vez mais difusas. A diplomacia económica deixou de ser apenas uma ferramenta de apoio às empresas e passou a ser geoestratégica usada por grandes potências para reposicionar influência. China, EUA, Europa, Rússia e até países do Golfo usam comércio, investimento e infraestruturas para redesenhar alianças e dependências.

Neste contexto, o papel de países de média dimensão — como Portugal — ganha uma nova importância: ou se posicionam estrategicamente através da diplomacia económica, ou arriscam irrelevância num mundo cada vez mais competitivo e fragmentado.”

• Quais os eixos mais relevantes da diplomacia económica no contexto da geoestratégia global? Estamos perante uma nova forma de “guerra silenciosa”?
• Como pode o setor empresarial europeu— nomeadamente os gestores— alinharem-se melhor com a diplomacia económica Europeia e Mundial? Há canais, programas ou redes pouco exploradas?
• Que desafios e oportunidades se colocam a Portugal, enquanto economia aberta e periférica da Europa, neste novo xadrez geoestratégico?
• Num mundo em transição energética e tecnológica, como pode Portugal usar a diplomacia económica para liderar em nichos estratégicos e não apenas seguir os grandes blocos?